Ortega-Hernández pode pegar prisão perpétua por 'tentar assassinar o presidente dos EUA'
WASHINGTON - Um júri de investigação acusou nesta terça-feira, 17, em Washington o americano Oscar Ramiro Ortega-Hernández de tentar assassinar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e de outras 16 acusações, quando supostamente disparou contra a Casa Branca em novembro do ano passado.
US Park Police/Efe
Segundo familiares, americano estava 'obcecado' por Barack Obama
Hernández, que foi detido dias depois dos disparos efetuados contra a Casa Branca no último dia 11 de novembro, também é acusado por "usar, portar, empunhar e descarregar" uma arma de fogo. As outras sete acusações também se referem à posse e transporte de arma de fogo.
O acusado foi detido em um hotel próximo a Indiana após uma frenética busca das autoridades federais, que o identificaram como suspeito de disparar contra a Casa Branca.
Ninguém ficou ferido pelos disparos, mas uma das balas atingiu uma janela localizada no centro da área residencial da Casa Branca em frente ao Salão Oval, mas não ultrapassou o vidro blindado. Apesar da acusação de tentativa de assassinato de Obama, o Serviço Secreto não chegou a temer pela segurança do presidente e da primeira-dama, que no momento estavam em San Diego.
O juiz federal John Facciola ordenou em dezembro que Hernández permanecesse detido à espera do julgamento. Caso seja declarado culpado no julgamento, pode ser condenado à prisão perpétua. Parentes e amigos do acusado declaram que Hernández estava obcecado com Obama e que se referia a ele como "Anticristo".