quinta-feira, 22 de março de 2012

Exame de sangue pode prever risco de infarto

Pesquisa americana descobre que um tipo de célula no 

sangue pode indicar se os pacientes estão prestes a sofrer

 um ataque cardíaco


Cientistas do Scripps Translational Science Institute (STSI) –um instituto de pesquisas localizado na Califórnia, nos Estados Unidos –
 apresentaram um novo exame de sangue que pode ajudar os
 médicos a prever o risco de infarto em pacientes. O estudo,
publicado na edição desta semana da revista Science 
Translational Medicine, concluiu que determinado tipo de
células pode funcionar como um possível biomarcador da
 doença. Só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de
Cardiologia, são 320.000 mortes por problemas cardiovasculares
 por ano.
A pesquisa envolveu 50 pacientes que, prestes a sofrer ataque
cardíaco, procuraram ajuda em quatro prontos-socorros da
cidade de San Diego (Califórnia). Usando diferentes sistemas
de isolamento de células, os cientistas descobriram que a
 quantidade e a estrutura das células conhecidas como
 endoteliais (célula achatada que recobre a face interna
dos vasos sanguíneos e o coração) estavam dramaticamente
 alteradas em pessoas com infarto, quando comparadas com
 grupos de pessoas saudáveis. Ou seja, testar o sangue de
 pessoas propensas a ter este tipo de ataque poderia ajudar a
 prever quais pacientes realmente vão sofrê-lo.

O infarto é um evento súbito em que ocorre uma repentina
 privação de oxigênio no tecido cardíaco, causada pela
obstrução de artérias. O grande segredo para evitar as
sequelas de um ataque como este é a abertura precoce
 da artéria obstruída, a fim de restabelecer o fluxo de
oxigênio no órgão – sem oxigênio, as células de parte ou
 de todo o coração morrem. Por isso é tão importante
prever o risco de infarto: quanto mais rápido essa abertura
 arterial for realizada, menor será o dano ao paciente, sendo
 também menor o risco de morte.

"A habilidade em diagnosticar um ataque cardíaco iminente
 é uma importante descoberta, que pode ajudar a mudar o
futuro da medicina cardiovascular", afirma Dr. Eric Topol,
 coordenador do estudo. "A esperança é ter este teste
desenvolvido para uso comercial em até dois anos. Ele
 pode ser ideal para determinar se um paciente está à
beira de um infarto ou prestes a sofrer um nas próximas
 semanas. Por enquanto, nosso teste apenas detecta se
 a pessoa está vivenciando um ataque ou acabou de
 passar por um", diz o coautor Raghava Gollapudi.

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