Pesquisa americana descobre que um tipo de célula no
sangue pode indicar se os pacientes estão prestes a sofrer
um ataque cardíaco
Cientistas do Scripps Translational Science Institute (STSI) –um instituto de pesquisas localizado na Califórnia, nos Estados Unidos –
apresentaram um novo exame de sangue que pode ajudar os
médicos a prever o risco de infarto em pacientes. O estudo,
publicado na edição desta semana da revista Science
Translational Medicine, concluiu que determinado tipo de
células pode funcionar como um possível biomarcador da
doença. Só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de
Cardiologia, são 320.000 mortes por problemas cardiovasculares
por ano.
médicos a prever o risco de infarto em pacientes. O estudo,
publicado na edição desta semana da revista Science
Translational Medicine, concluiu que determinado tipo de
células pode funcionar como um possível biomarcador da
doença. Só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de
Cardiologia, são 320.000 mortes por problemas cardiovasculares
por ano.
A pesquisa envolveu 50 pacientes que, prestes a sofrer ataque
cardíaco, procuraram ajuda em quatro prontos-socorros da
cidade de San Diego (Califórnia). Usando diferentes sistemas
de isolamento de células, os cientistas descobriram que a
quantidade e a estrutura das células conhecidas como
endoteliais (célula achatada que recobre a face interna
dos vasos sanguíneos e o coração) estavam dramaticamente
alteradas em pessoas com infarto, quando comparadas com
grupos de pessoas saudáveis. Ou seja, testar o sangue de
pessoas propensas a ter este tipo de ataque poderia ajudar a
prever quais pacientes realmente vão sofrê-lo.
cardíaco, procuraram ajuda em quatro prontos-socorros da
cidade de San Diego (Califórnia). Usando diferentes sistemas
de isolamento de células, os cientistas descobriram que a
quantidade e a estrutura das células conhecidas como
endoteliais (célula achatada que recobre a face interna
dos vasos sanguíneos e o coração) estavam dramaticamente
alteradas em pessoas com infarto, quando comparadas com
grupos de pessoas saudáveis. Ou seja, testar o sangue de
pessoas propensas a ter este tipo de ataque poderia ajudar a
prever quais pacientes realmente vão sofrê-lo.
O infarto é um evento súbito em que ocorre uma repentina
privação de oxigênio no tecido cardíaco, causada pela
obstrução de artérias. O grande segredo para evitar as
sequelas de um ataque como este é a abertura precoce
da artéria obstruída, a fim de restabelecer o fluxo de
oxigênio no órgão – sem oxigênio, as células de parte ou
de todo o coração morrem. Por isso é tão importante
prever o risco de infarto: quanto mais rápido essa abertura
arterial for realizada, menor será o dano ao paciente, sendo
também menor o risco de morte.
privação de oxigênio no tecido cardíaco, causada pela
obstrução de artérias. O grande segredo para evitar as
sequelas de um ataque como este é a abertura precoce
da artéria obstruída, a fim de restabelecer o fluxo de
oxigênio no órgão – sem oxigênio, as células de parte ou
de todo o coração morrem. Por isso é tão importante
prever o risco de infarto: quanto mais rápido essa abertura
arterial for realizada, menor será o dano ao paciente, sendo
também menor o risco de morte.
"A habilidade em diagnosticar um ataque cardíaco iminente
é uma importante descoberta, que pode ajudar a mudar o
futuro da medicina cardiovascular", afirma Dr. Eric Topol,
coordenador do estudo. "A esperança é ter este teste
desenvolvido para uso comercial em até dois anos. Ele
pode ser ideal para determinar se um paciente está à
beira de um infarto ou prestes a sofrer um nas próximas
semanas. Por enquanto, nosso teste apenas detecta se
a pessoa está vivenciando um ataque ou acabou de
passar por um", diz o coautor Raghava Gollapudi.
é uma importante descoberta, que pode ajudar a mudar o
futuro da medicina cardiovascular", afirma Dr. Eric Topol,
coordenador do estudo. "A esperança é ter este teste
desenvolvido para uso comercial em até dois anos. Ele
pode ser ideal para determinar se um paciente está à
beira de um infarto ou prestes a sofrer um nas próximas
semanas. Por enquanto, nosso teste apenas detecta se
a pessoa está vivenciando um ataque ou acabou de
passar por um", diz o coautor Raghava Gollapudi.