Ricardo Valota, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Agentes da Delegacia de
Investigações Gerais (DIG) de Campinas, interior paulista,
estouraram, na tarde de quinta-feira,
31, uma fábrica de moedas falsas que funcionava em um
galpão na Rua Arnaldo Albergarias, no
Parque Via Norte. Duas pessoas foram presas e indiciadas
por falsificação de moeda.
A polícia acredita que a quadrilha
vem agindo há pelo menos quatro anos. As máquinas e todo
o equipamento encontrado no local eram capazes
de produzir 10 mil moedas, todas de 50 centavos,
por dia. O aço utilizado na fabricação do
dinheiro falso - modelo idêntico ao lote de 1994 e
ainda em uso - já vinha cortado, passava pela
cunhagem, com moldes de cara e coroa, e por
banhos químicos.
"Tornava-se difícil no dia a dia
qualquer pessoa manusear a moeda e definí-la como falsa.
As moedas eram colocadas em saquinhos,
misturadas com verdadeiras, e espalhadas no
mercado. Pelo volume de moedas, acreditamos
que a organização é ampla e pode alcançar
uma grande região.", disse o delegado
Carlos Henrique Fernandes.