terça-feira, 25 de setembro de 2012

Prefeito se desequilibra e agride pública e verbalmente Professora da Rede Municipal



Fonte: Site do SIMMP (www.simmmp.com.br)

Em reunião promovida por representantes da Igreja Católica e realizada no dia 20 de setembro no antigo Colégio Diocesano, a professora municipal Maria Aparecida Santos Torres foi agredida verbalmente pelo prefeito Guilherme Menezes de Andrade apenas por questionar a situação da Educação Pública em Vitória da Conquista. Ao argumentar sobre os problemas que a escola onde leciona atravessa, a professora foi chamada de “desequilibrada” pelo prefeito, que, em seguida, ignorou as queixas de Maria Aparecida e continuou discursando como se nada houvesse acontecido.
A professora só pode participar da reunião porque naquele dia os alunos da escola onde trabalha foram dispensados mais cedo: não havia água para preparar a merenda e as crianças reclamavam que estavam com sede. Ao sair da escola passou em frente ao local de realização do encontro, que ela pensava se tratar de um debate, e por isso decidiu participar. Na realidade o evento, de acordo com a professora, era uma reunião entre alguns membros da Igreja Católica e que contava com a participação exclusiva deGuilherme Menezes e de seus correligionários do PT e demais legendas que compõem a coligação do prefeito, candidato à reeleição.
Ao ouvir o discurso de Guilherme enaltecendo a Educação oferecida pelo Município, a professora não se conteve e falou sobre a falta de água na sua escola e sobre a situação dos alunos. Esperava uma resposta elegante e digna de uma autoridade política, mas ouviu a agressão verbal dirigida pelo próprio prefeito e argumentação da Secretária de Educação, Nitânia Brito, de que “quem manda água para a sua escola é a Embasa”, (grifo nosso).
A escola, um prédio público, não é da professora, e sim do Município, e as autoridades presentes, em vez de agredir deveriam se preocupar com os alunos e averiguar o problema. Mas o prefeito prefere taxar de adversário todos os que o contestam e demonstra, desde há muito, dificuldade para aceitar críticas. Desta vez, no entanto, chegou ao limite possível da falta de compostura diante do cargo que ocupa. Agredir, mesmo que verbalmente, funcionários municipais é uma demonstração da total incapacidade para o diálogo e uma mostra de intransigência e truculência política.
A professora Maria Aparecida Santos Torres já protocolou queixa junto ao Sindicato e denunciou o fato no Facebook.
O SIMMP, como representante da categoria dos professores públicos municipais vem a público manifestar seu repúdio à atitude do prefeito e da Secretária de Educação e está pronto para tomar as medidas legais cabíveis, caso a Comissão Especial, instituída pela portaria 221/2012, não se manifeste adequadamente a respeito da queixa protocolada. Os professores municipais de Vitória da Conquista há anos são vilipendiados com baixos salários e péssimas condições de ensino, mas, passar do desrespeito à categoria para a agressão é fato que não poderemos tolerar.
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