Ao: Presidente do Diretório Municipal PT
Rivaldo Silveira Gusmão
Rivaldo Silveira Gusmão
Companheiro,
Como é do seu conhecimento o Diretório Municipal de Vitória da Conquista me deve R$ 7.700, 00 (sete mil e setecentos reais) desde o final de 2006 sendo que até o momento não recebi um centavo desta dívida. Em 2006 fizemos uma reforma na sede do partido situado na época na Praça Joaquim Correia, 11, defronte a Prefeitura Municipal e como eu era o Tesoureiro do PT na época fui pagando os trabalhadores com o meu dinheiro na promessa do ressarcimento ao final da reforma, o que totalizou R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais).
Dois dias antes da eleição de Lula eu havia pago com o meu dinheiro R$ 5.000,00 (cinco mil reais) no posto Passarela da Av. Laudiceia Gusmão esquina com a Rua Paulino Santos, Bairro Guarani, porque o proprietário ia todo dia na sede do PT cobrar, pois o PT havia comprado R$ 14.000,00 (quatorze mil reais) de combustível e só pagou nove.
O que ocorreu e que na calada do dia, numa reunião convocada às pressas no dia seguinte à vitória de Lula, numa segunda-feira onde eu estava dormindo, pois amanheci o dia comemorando a vitória de Lula eu fui retirado do cargo de Tesoureiro pela Executiva do partido, contrariando os estatutos do PT que diz que um dirigente só pode ser retirado do seu cargo por maioria do Diretório Municipal, e pasme sem a minha presença na reunião e sem nenhuma explicação plausível para o fato. Como eu fui retirado do cargo recorri a Direção Estadual do PT haja vista que o fato da minha destituição era ilegal e a única resposta que a Executiva Municipal do PT dava é que eu estava agitado por ser BIPOLAR, ou seja nunca roubei, nunca desviei um centavo do PT, pelo contrário sempre coloquei dinheiro do meu bolso para ajudar nas campanhas. O Dirigente Estadual José Maria Dutra veio aqui para resolver o impasse e foi feita uma reunião com Almir Pereira Presidente do PT naquele momento, Sérgio Carvalho meu irmão que procurava me acalmar e Edilton Soares que foi sugerido por Almir Pereira para ser o novo Tesoureiro e tentaram me convencer para que eu aceitasse a situação e o PT me pagaria o que estava me devendo. Eu conhecendo os meus “companheiros” falei para José Maria Dutra que se eu entregasse o cargo de Tesoureiro eu não receberia o dinheiro nunca mais, mas depois de tantas insistências dos presentes resolvi entregar o cargo em dezembro de 2006. Passou a gestão de Almir Pereira, a gestão da Drª Suzana Ribeiro, a gestão de Rivaldo Gusmão e até hoje não recebi um centavo do que me é de direito. Neste sentido eu espero receber esta dívida nos próximos 60 dias ou tomarei as providência cabíveis.
Saudações Socialistas,
Clovis Oliveira de Carvalho
