sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Vice-prefeito de Palmas renuncia três meses após eleição


Sargento Aragão (PPS) discordou das nomeações do prefeito Carlos Amastha (PP) para o alto escalão da prefeitura e nem chegou a tomar posse

O ex-vice prefeito de Palmas Sargento Aragão (PPS). Político renunciou ao mandato na quinta-feira.
Sargento Aragão renunciou no último dia de prazo para tomar posse do cargo (Divulgação)
Eleito em outubro, o vice-prefeito de Palmas, Sargento Aragão (PPS), renunciou ao mandato nesta quinta-feira, causando a primeira crise política da gestão do prefeito e empresário colombiano naturalizado brasileiro Carlos Amastha (PP) na capital do Tocantins. Aragão, que é deputado estadual licenciado, não chegou a tomar posse como vice-prefeito, no dia 1° de janeiro. Na quinta-feira vencia o prazo dado pela Justiça eleitoral para que ele definisse se assumiria ou não.
Aragão vinha postergando a posse e finalmente renunciou por ser contra a nomeação do irmão e da cunhada do deputado federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) e de um vereador ligado à senadora Kátia Abreu (PSD-TO) para cargos do primeiro escalão da prefeitura. O ex-vice também disse discordar do remanejamento de 50% no orçamento municipal – uma decisão de Amastha que foi incluída no Orçamento 2013 e aprovada pela Câmara do município em dezembro.
Deputado de oposição ao governador Siqueira Campos (PSDB), Aragão já havia votado contra o pedido do Executivo estadual de remanejar 40% dos recursos sem consulta à Assembleia. "Como posso aceitar 50% no município?", questionou.
Em relação ao secretariado, Aragão disse que Amastha "juntou tudo e todos e esqueceu de combinar com a base que o elegeu." O prefeito disse, por meio de assessoria, que entende o posicionamento de Aragão e que escolheu o secretariado usando critérios técnicos.

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