Tribuna da Bahia
A empresária foi ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas da Câmara de Deputados
Acusada de ser a intermediária na adoção ilegal de crianças em
cidades no interior da Bahia, a empresária Carmem Topschall depôs nessa
quinta-feira (21/2), na Bahia, sobre esta acusação e a de fazer parte de
quadrilha ao ser ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Tráfico de Pessoas da Câmara de Deputados.
Ela foi ouvida durante uma audiência pública, na Procuradoria Geral de Justiça, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Segundo Carmem, depois de lutar vários anos na fila de adoção e conseguir adotar seus três filhos e engravidar uma vez, resolveu retribuir e ajudar mães em busca de adoção.
“Eu recusava, dizendo que já havia adotado meus três filhos, mas aí surgiu uma amiga minha em São Paulo que conhecia uma dona de escola que queria adotar filhos e não conseguia”, relatou. Durante a procura de crianças em cidades do interior, ela deixava contatos por onde passava. Assim que conseguiu adotar seus três filhos, várias mães entravam em contato querendo entregar suas crianças por conta das dificuldades, segundo relatou.
“Teve uma mãe alcoólatra que queria me entregar o filho e eu não aceitei. Ela entregou para a primeira pessoa que viu e uma semana depois a criança morreu. Foi a partir daí que comecei ajudar as famílias, mas sem receber nada em troca. Filho é algo que queremos muito e merece nosso amor e respeito, e não uma mercadoria”, enfatizou a mulher.
Ela foi ouvida durante uma audiência pública, na Procuradoria Geral de Justiça, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Segundo Carmem, depois de lutar vários anos na fila de adoção e conseguir adotar seus três filhos e engravidar uma vez, resolveu retribuir e ajudar mães em busca de adoção.
“Eu recusava, dizendo que já havia adotado meus três filhos, mas aí surgiu uma amiga minha em São Paulo que conhecia uma dona de escola que queria adotar filhos e não conseguia”, relatou. Durante a procura de crianças em cidades do interior, ela deixava contatos por onde passava. Assim que conseguiu adotar seus três filhos, várias mães entravam em contato querendo entregar suas crianças por conta das dificuldades, segundo relatou.
“Teve uma mãe alcoólatra que queria me entregar o filho e eu não aceitei. Ela entregou para a primeira pessoa que viu e uma semana depois a criança morreu. Foi a partir daí que comecei ajudar as famílias, mas sem receber nada em troca. Filho é algo que queremos muito e merece nosso amor e respeito, e não uma mercadoria”, enfatizou a mulher.